Quais as preocupações iniciais?

Quais são as principais variáveis que interferem no tempo de implantação?

O tempo para consolidação do TPM avançará diretamente com seguintes variáveis:

  • Nível atual de desempenho dos equipamentos elevado;
  • Tecnologia moderna dos equipamentos e processos;
  • Áreas pequenas e concentradas;
  • Estrutura gerencial moderna, principalmente das áreas de manutenção e produção;
  • “Status” elevado de programas de qualidade e produtividade;
  • Clima organizacional de respeito mútuo (empresa e empregados);
  • Clientes exigentes;
  • Estratégia utilizada de acordo com a cultura da empresa.


Este tempo, na maioria, varia entre 3 e 5 anos.

A empresa deve implantar o TPM como um pacote?

Apesar da empresa buscar uma estratégia de acordo com a sua cultura, é importante ter o cuidado para não distorcer os conceitos, bem como conhecer a experiência de outras empresas que já estão em estágio mais avançado, com o objetivo de reduzir as chances de erros.

Por onde deve iniciar o TPM?

A implantação do TPM deve ser iniciada em uma área piloto, de acordo com os seguintes critérios:

O equipamento gargalo e/ou com grande potencial de redução de perdas (vamos começar por onde estamos perdendo mais dinheiro);
Equipamento que tenha outros similares na fábrica (é mais fácil dar o exemplo e acelerar a multiplicação dos ganhos das melhorias implantadas no modelo);
Equipamento com perdas quantificáveis de modo individualizado (isto dará um sentido concreto e objetivo do desafio do trabalho);
Equipamento onde haja a possibilidade de se implementar melhorias dentro de aproximadamente 3 meses (se os resultados demorarem, logo no inicio as pessoas se desmotivarão);
Equipamento onde os operadores tenham espírito de equipe propício, haja uma liderança evidente, conhecimento e motivação para o TPM (o equipamento só será modelo se as pessoas também forem “modelos”).

A situação financeira da empresa influencia a implantação do TPM?

Evidentemente uma empresa que não está em boas condições financeiras tende a protelar uma decisão de implantação, pois a sua preocupação é com o caixa da empresa, investindo tempo nos problemas mais visíveis como conquista e até manutenção de clientes, aumento de produção e redução de custos. Para resolver estes problemas tendem a tomar ações convencionais que nem sempre dão os resultados necessários, como: pressão na área de vendas e na produção e redução do quadro de pessoal, além de cortar alguns gastos, como benefícios, cafezinhos, transporte, treinamento, etc. Caso a direção entenda que o TPM é justamente a ferramenta que sua empresa precisa, agilizará o processo de implantação, pois o retorno do investimento em 3 anos é de 10/1, chegando até 100/1 em algumas empresas. Basicamente as despesas de implantação são em treinamento, e eventual consultoria, e melhorias dos equipamentos.

O TPM é aplicado em que tipo de atividade?

O TPM é aplicado não só em empresas que tem o processo seriado, como também aquelas que têm processos contínuos (celulose, refinarias, petroquímicas, siderúrgicas, químicas, etc.).  Evidentemente, quanto maior for o número de equipamentos e de operadores maior será o potencial de ganho com o TPM.

É possível implementar o TPM sem horas-extras?


Em empresas que fizeram restruturação de pessoal (enxugamento) algumas atividades iniciais do TPM serão conduzidas fora do horário. Porém, ao longo do tempo e execução das melhorias este fenômeno vai-se reduzindo até sua extinção.

Como os operadores e o pessoal de Manutenção enxerga o TPM?


Muitas vezes a equipe de operadores encaram o TPM como uma forma da equipe de manutenção livrar-se dos seus problemas, passando algumas atividades convencionais da manutenção para a operação. Com o tempo, fica claro que com o TPM a responsabilidade pelas atividades de conservação do equipamento é de quem o opera. A manutenção passa a ser responsável pela prevenção e aplicação de atividades de alta especialização no recondicionamento dos equipamentos, reduzindo dos seus custos através da redução da demanda e da imprevisibilidade dos serviços, em função de um conjunto de ações sistemáticas. O órgão de manutenção dará ênfase às atividades de planejamento, inspeção, diagnóstico e estudos, além das intervenções preventivas, corretivas e de melhorias nos equipamentos.

Como sensibilizar a empresa para a implantação do TPM?

As sugestões abaixo servem para sensibilizar, não só a alta direção, mas toda a gerência da organização:

Convidar um profissional que tenha experiência na prática dos conceitos, para apresentá-los à organização, por meio de uma palestra, depoimento ou uma reunião;
Sugerir a participação em eventos que abordem o tema (fóruns, seminários, cursos, congressos);
Promover visitas às empresas que estejam implementando o TPM;
Circular artigos com resultados (tangíveis e intangíveis) de algumas empresas na implantação do TPM;
Desenvolver artigos próprios com base nos conhecimentos adquiridos e propagá-los por pessoas estratégicas;
Criar um grupo de estudo com a alta direção e gerências para nivelar o entendimento dos conceitos e metodologia de implantação

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Os nossos diagnósticos confirmam que 80% das empresas que dizem ter o TPM na verdade tem algumas atividades de Manutenção Autônoma. Apenas 20% trabalham de forma sistemática os 5 pilares básicos e medem a Eficiência Global dos Equipamentos (OEE). No Brasil ainda há um pensamento de que o TPM não se aplica à Processos Contínuos. Faça contato com a PDCA e peça um “Diagnóstico do TPM” de sua empresa. Você terá uma visão detalhada de tudo o que tem e de tudo o que falta para sua empresa ter realmente o TPM.

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