Etapa 9 – Pilar Manutenção Planejada


A Manutenção Planejada consiste em detectar e tratar as anormalidades dos equipamentos antes que eles produzam defeitos ou perdas. O objetivo principal é o desenvolvimento de um sistema  que promova a eliminação de atividades não programadas de manutenção.

Normalmente, quando se fala em TPM nas empresas, há uma tendência em acreditar que as atividades da Manutenção serão repassadas para os Operadores. Este Pilar desmistifica esta crença, pois a Manutenção passa a concentrar-se em tarefas que exigem maior especialização. Isto é conseguido através da melhoria de tecnologias e habilidades da Manutenção e da melhoria do equipamento, promovida pelo suporte à Manutenção Autônoma, a Manutenção Planejada, a Manutenção Corretiva, a Manutenção Preditiva e a Prevenção da Manutenção. 


A consolidação da Manutenção Planejada é obtida com a realização de seis etapas:


Etapa 1 - Levantamento da condição atual


Este levantamento pode ser feito através das seguintes atividades:

a)    Levantar número de falhas, número de pequenas paradas, taxa de acidentes de trabalho, MTBF, custo de manutenção;
b)    Criar ou revisar uma pasta com todas as informações sobre cada equipamento;
c)    Avaliar desempenho do equipamento;
d)    Estabelecer o nível de falhas (redução progressiva das falhas);
e)    Estabelecer metas da manutenção.

Etapa 2 - Estabelecimento de uma organização de melhoria individual


O órgão de manutenção deve apoiar as atividades de Manutenção Autônoma, além de procurar melhorar os pontos fracos visando aumentar a vida útil do equipamento. A maioria das falhas e problemas repetitivos devem ser analisados para evitar a suas reincidência.

Etapa 3 - Estabelecimento de um sistema de controle de informação


A manutenção deve elaborar um sistema de controle de dados das falhas que facilite o acesso às informações. Este sistema deve conter o registro de todas as intervenções, o plano de manutenção, o plano de sobressalentes e um controle dos custos relacionados a cada equipamento. Atualmente há uma boa variedade de “software” voltado para a gestão da manutenção. Na escolha do mais apropriado vale a pena analisar as seguintes características:

Deve ser do mesmo tamanho da empresa;
Deve ser modulado (com os módulos interagindo);
Deve ser compatível com outros softwares;
Deve ter facilidade para receber dados do software anterior;
Deve ter assistência técnica, inclusive para ampliação (cuidar para incluir no contrato de compra).. 

Uma sugestão sempre acolhida é realizar visitas a empresas usuárias do softwares selecionados, para aferir as vantagens e desvantagens.

Etapa 4 - Estabelecimento de um sistema de manutenção programada


Um sistema de manutenção preventiva pode ser desenvolvido através das seguintes atividades:

a)    Criar um fluxo de trabalho do sistema de manutenção programada;
b)    Selecionar os equipamentos sujeitos à manutenção programada;
c)    Estabelecer um sistema de controle de medidas de componentes-chave de cada equipamento;
d)    Estabelecer um sistema de controle de peças, projetos e dados técnicos;
e)    Reforçar procedimentos operacionais (materiais, construção, aceitação).

Etapa 5 - Estabelecimento de um sistema de manutenção preditiva


A manutenção preditiva consiste em promover um monitoramento sistemático do comportamento de alguns itens importantes do equipamento, com o objetivo de evitar a falha ou quebra do equipamento ou fazer uma intervenção desnecessária, a qual provocaria perdas para a produção e aumentaria os custos de manutenção. 

Para o desenvolvimento desta etapa deve ser conhecido pelos especialistas em manutenção a tecnologia existente para realização de diagnósticos do equipamento, dos itens críticos que podem comprometer a disponibilidade operacional e a sua vida vida útil.

A partir  deste conhecimento, projetar um plano de manutenção preditiva, selecionando os equipamentos que terão este acompanhamento. A elaboração de um plano orçamentário para aquisição da tecnologia de diagnósticos, a aquisição e o treinamento para sua utilização e interpretação, são atividades que devem ser planejadas pelo órgão de manutenção, haja vista que esta tecnologia pode levar algum tempo para ser adquirida.

Etapa 6 - Mensuração dos resultados da manutenção


Após a realização das etapas anteriores, o órgão de manutenção deve medir os resultados obtidos, comparando com os apresentados na etapa 1. 

As atividades da Manutenção só terão sucesso, através do sucesso dos demais pilares do TPM e vice-versa. Por exemplo, com o pilar da Manutenção Autônoma, o operador se sente o dono do equipamento, operando-o de maneira adequada e realizando as atividades preditivas (com o uso dos 5 sentidos). Em um primeiro momento a equipe de manutenção terá um esforço adicional, eliminando as pendências detectadas pelo operador e instrumentalizado-o para que o mesmo desenvolva a capacidade para ser o verdadeiro dono do equipamento. Com o decorrer do tempo, as quebras repentinas deixarão de ocorrer e aí sobrará tempo para que a equipe de manutenção trabalhe efetivamente, desenvolvendo as seguintes atividades:

Gerenciando os custos de manutenção, fazendo a verdadeira engenharia de manutenção (eficiência e baixo custo);
Apoiando à Manutenção Autônoma corrigindo as anomalias, preparando os padrões de lubrificação, inspeção e pequenos reparos;
Implementando uma política de sobressalentes, reduzindo o nível de estoque e impedindo interrupções de reparo por falta destes;
Otimizando a sistemática de lubrificação, definindo os tipos, os pontos e a periodicidade de lubrificação, bem como facilitando a lubrificação feita pelos próprios operadores;
Melhorando a capacitação técnica, participando de cursos de especialização e pesquisando novas tecnologias;
Implementando um programa de manutenção baseada no tempo e no desgaste do equipamento;
Monitorando os equipamentos através de instrumentos e gráficos de controle;
Restaurando as condições do equipamento, principalmente eliminando vazamentos e vibrações acima do normal;
Utilizando técnicas de análise de falhas para avaliar a vida útil do equipamento.

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